Despiu a camisola olhando o rosto familiar refletido no espelho. Fixou os olhos escuros e brilhantes que meticulosamente a miravam do outro lado... E aí, só aí, pela primeira vez pensou: "E se...?" Sorriu oscilando levemente o rosto... Sentiu nas faces o acariciar prazeroso do cabelo longo e suave e num gesto quase consciente de negação libertou finalmente a sonora voz interior reprimida e silenciosa: "Claro que não! Disparate... A mim? Que absurdo... Impossível! Claro (...)